Ano
Novo/vida nova, diz-se.
É
altura de renovação e, por tal, tempo de refletir e, quiçá, de pensar novos
projetos.
O
Radioamadorismo, como muitas outras atividades, carece de atenção, de renovação
e, nalguns casos, de pequenos ajustes que fazem a diferença.
Não
precisamos (tolice, nem somos capazes...) de alterar normas internacionais ou,
mesmo, a legislação nacional por via politico/partidária e, muito menos, em
confronto com o regulamentador...
Por
isso a TRGM e mais algumas associações se demarcaram, por não concordarem, com
determinada proposta cujos detalhes, aliás, nem são conhecidos da generalidade
dos radioamadores.
Uma
proposta de legislação para radioamadores sem que os ditos sejam ouvidos,
opinem e contribuam, está condenada ao insucesso e... vai dividir mais que unir.
Não
esqueçamos que há mais radioamadores fora que dentro das associações e, uns não são
mais radioamadores que outros!
Não é sensato exigir o Céu, antes de cuidar das questões terrenas, essas ao nosso alcance. E bater à porta certa e de forma cordata é condição "sine qua non".
Precisamos,
isso sim (e já se faz tarde!) de resolver alguns aspetos da atual legislação que
são desajustados e infundados, prejudicam sem razão muitos radioamadores, dividem em vez de unir e, em
nada aproveitam ao radioamadorismo.
À laia de reflexão, deixo aqui, uma notícia de uma ação dos colegas americanos, sobre uma “grande” preocupação, também, dos radioamadores portugueses: a instalação de antenas nos condomínios!
Nos EUA os radioamadores deram início a um processo que, entre outros, visa resolver o problema de milhares de radioamadores que, por morarem em condomínios, se vêm impedidos de instalar antenas.
Lá
como cá, levará tempo, porque necessita de ser conjugado com direitos de
propriedade mas, é possível! (feito por quem sabe no que está a mexer).
E
se em vez de andarmos a gritar aos sete ventos ou, em vez de fazer propostas
mirabolantes (a quem promete um "mundo novo"...) pensarmos, serena e sensatamente, em propostas credíveis,
passo-a-passo, se necessário e batermos à “porta certa”? Quantas propostas já
foram feitas a partidos políticos e comissões parlamentares? Nem 1 teve resultados/obtiveram promessas... Como dizia
a minha avó: -“é melhor pôr os ovos a outra galinha!”
Não quero ser acusado de, como eu próprio costumo dizer, “meter-paus-na-roda”.
Aguardemos o
resultado da ação em curso (por mim, já me sentei...)
73
e Bom Ano.
Machado-CT1BAT
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