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Radioamadorismo e Proteção Civil

Um pouco por todo o mundo, os responsáveis ​​​​pela proteção civil vão reconhecendo a valia dos radioamadores como "o que resta quando tudo falha" como afirmou uma pessoa galardoada com a distinção de "homem mais confiável da América", o jornalista Walter Cronkite, radioamador KB2GSD (SK).

Em Portugal, apesar de prevista no normativo de proteção civil, a intervenção dos radioamadores na redundância das redes de comunicações, estes nunca foram chamados a intervir nem a autoridade respetiva, a ANEPC, cumpre a sua parte (de fornecer formação acerca da atuação em caso de catástrofe) conforme protocolado com as associações de radioamadores, desde 2004.

Não poderá um dia a ANEPC vir a rotular os radioamadores de falta de organização se não os chama para os "treinos"! Os radioamadores apenas dispõem de meios de comunicação, à prova de catástrofes (capazes de operar, independentemente das infraestruturas de energia ou de redes de comunicações) que sabem usar para comunicar! E, em Portugal, são cerca de 5.000 espalhados pelas comunidades.

Algumas autarquias, prudentemente, têm os radioamadores integrados nas estruturas municipais de proteção civil (é avisado ter assessoria em assuntos que não dominamos!). Senão, quando houver azar só resta "desmentir" as falhas nas redes oficiais de comunicações, ao contrário do noticiado.

Aqui fica uma notícia (mais uma) do que se faz na Alemanha.



https://www.lifepr.de/pressemitteilung/deutscher-amateur-radio-club-ev/vereinbarung-im-katastrophenschutz-unterzeichnet/boxid/901456


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